Por Jucelino Gabriel da Cruz
Ocorreu nesta semana no Teatro Municipal de Cacoal uma série de atividades artísticas e culturais, entre elas as apresentações teatrais (com atores e atrizes da Companhia de teatro Evolução de Porto Velho – Rondônia) bem como os filmes inspirados em contos infantis do escritor irlandês Oscar Wide, que mais chamaram a atenção dos pequenos estudantes.
Tudo resultado do projeto intitulado como “Cultura SESC Itinerante”, numa parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Cacoal - SEMED, Sesc e Fundação Cultural de Cacoal – FUNCCAL. (O SESC - Serviço Social do Comécio - Rondônia segue fazendo parcerias por diversas cidades do estado).
Neste evento um fato me chamou a atenção: Depois de assistir a um dos espetáculos uma aluna do primeiro ano do Ensino Fundamental, com muita satisfação comenta para a colega “Olha! Eu acho que estou sonhando!”. A professora, que presenciou a cena, comentou comigo. E dentro do ônibus, retornando para a escola, pudemos perceber que o contentamento era geral. Cada um destacava ao colega um momento que mais o marcou, além de toda uma forma de socialização característica das crianças.
Neste evento um fato me chamou a atenção: Depois de assistir a um dos espetáculos uma aluna do primeiro ano do Ensino Fundamental, com muita satisfação comenta para a colega “Olha! Eu acho que estou sonhando!”. A professora, que presenciou a cena, comentou comigo. E dentro do ônibus, retornando para a escola, pudemos perceber que o contentamento era geral. Cada um destacava ao colega um momento que mais o marcou, além de toda uma forma de socialização característica das crianças.
É essa a realidade daqueles estudantes da zona rural. O que ocorre de diferente em suas rotinas são as atividades educativas proporcionadas pela escola. Agora imaginem se esta, por sua vez, mantiver somente a dura e pobre rotina dos exercícios para memorização com a ameaça da avaliação? Ou pior - da reprovação?
Poderíamos passar horas e horas passando o sermão de que é importante escolher um bom livro e lê-lo, por exemplo, que teria uma grande probabilidade de não ter efeito algum, enquanto que, num evento como aquele, depois de um espetáculo teatral, os estudantes certamente levarão, e acredito que levaram uma mensagem para a vida toda, enriquecendo os seus valores que podem ser multiplicados num momento oportuno e mais, perceber que existem perspectivas de melhoramento humano bem próximas.
Mesmo que a escola promova um ensino dinâmico e participativo no ambiente escolar, há de se valorizar locais e eventos extraescola com a finalidade de fazer do ambiente educativo um espaço cada vez mais agradável e vantajoso.
Para finalizar o evento a Companhia de teatro Evolução apresentou o espetáculo “É crime não saber ler”, uma peça adulta muito criativa que tive a oportunidade de assistir com a família.
Parabéns aos organizadores e fica aqui o pedido para que continuem oportunizando mais e mais eventos dessa categoria a esta população do interior do estado que ainda vive tão distante da arte e da cultura.
Parabéns aos organizadores e fica aqui o pedido para que continuem oportunizando mais e mais eventos dessa categoria a esta população do interior do estado que ainda vive tão distante da arte e da cultura.
Forte abraço a todos!!