"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". (Paulo Freire)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

USO DOS RECURSOS DIDÁTICOS DA INFORMÁTICA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

O Processo ensino-aprendizagem ocorre de forma dinâmica, confundindo entre si a ação ensinar e aprender do professor e do aluno, ou seja, todos ensinam e aprendem juntos. Entretanto, para isso é necessário que este seja atrativo, com recursos pedagógicos selecionados de forma sábia. Um olhar mais atento aos recursos proporcionados pela informática que, infelizmente (todos deveriam demonstrar interesse por seu uso), alguns educandos os dominam bem mais que os seus educadores. A inovação é indispensável. Explica-se, boa parte dos casos de indisciplina e desatenção por falha do próprio professor que insiste em rejeitar os recursos didáticos da informática e repetir os velhos paradigmas que ele acha que são corretos.
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Obviamente que toda a equipe gestora e demais educadores devem repensar a prática docente observando se ela está de acordo com a proposta pedagógica da instituição, caso contrário, tomar as iniciativas cabíveis.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR

Por Jucelino Gabriel da Cruz.

“Não se pode falar de educação sem amor...
Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
                                                                                                (Paulo Freire)
Chegou o dia dos professores. Coladinho ao Dia das Crianças, essa data quase sempre passa por despercebida entre os alunos. Os gestores se preocupam em promover algum evento na tentativa de fazer com que os educadores sintam-se pelo menos reconhecidos profissionalmente. A mídia, por sua vez, se contenta em ridicularizar este profissional nos seus programas humorísticos.

Mas a pergunta sempre vem: “Comemorar o quê?”... O que são comemorações diante das tantas necessidades vivenciadas pelos educadores brasileiros? As condições de trabalho na sua grande maioria são precárias e, apesar da criação do “Piso nacional de R$ 1.024,00” aprovado em 2008 pelo Congresso Nacional, o salário da classe ainda é um dos piores se comparado aos de outros profissionais. Ressaltando que o ofício do educador é primordial para toda a nação.

Mas será mesmo os baixos salários a causa de tanto desencanto pela profissão? E se você que é professor recebesse a notícia de que passaria a ganhar R$ 4.057,00 no mês que vem? Pois é, o governador do Estado do Amazonas fará este reajuste para educadores com carga horária de 40 (quarenta) horas semanais que apresentam estes números.

Vamos em frente. O que você mudaria na sua prática pedagógica? Considerando também que cada educador receberá um note book para melhor se preparar para o “espetáculo” que todos esperariam de suas aulas.

Achou pouco? Então que tal você que é professor receber até R$ 15.000.00 (Quinze mil reais)? Isso mesmo! É o que paga mensalmente aos seus “superprofessores” o colégio particular Olimpo, no Distrito Federal. Para justificar esse salário “gordo”, cobra de seus alunos uma mensalidade de R$ 1.227,00 a R$ 1.432.00. O processo seletivo dos educadores é rigoroso. Entretanto, a conseqüência disso é o primeiro lugar no ranking do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) no Distrito Federal.

O primeiríssimo lugar no ENEM  a nível de Brasil fica com o Colégio São Bento do Rio de Janeiro, bicampeão em 2008, onde as mensalidades dos alunos fica na média de R$ 1.700,00 e o salário de um professor do ensino fundamental gira em torno de R$ 3.700,00 por 25 horas semanais.

A partir destas informações já é possível reforçar o nosso juízo de valor: Não são apenas ótimos salários que farão com que os índices da educação sejam otimizados. Inegavelmente é uma parcela importantíssima no processo de ensino e aprendizagem. Deve-se levar em conta a infraestrutura das nossas escolas, a força de vontade de todos os profissionais da educação, um corpo discente aberto as atividades apresentadas, enfim, “gente disposta a ensinar pra gente disposta a aprender”.

Mas, como já disse em outro post, “Vamos refletir e continuar acreditando que a educação pode dar certo, uma vez que dá sinais de estar encontrando o seu caminho.”

FELIZ DIA DOS PROFESSORES!

domingo, 26 de setembro de 2010

Fórum - Gestão de Escossitemas Comunicativos - E-ProInfo

Por Jucelino Gabriel da Cruz

O Ministério da Educação já implantou na região Sul, Sudeste e Centro-oeste projetos de Rádio Escola, adotando uma metodologia de utilizar o rádio como ferramenta pedagógica. Este projeto é desenvolvido pelo MEC juntamente com várias universidades, entre elas a Universidade de São Paulo (USP), numa perspectiva de difundir a educomunicação.
 "Neste vídeo produzido na Rádio Aparecida acompanhamos as crianças da Rede Municipal de Ensino da cidade de Lorena interior de São Paulo onde as crianças participaram do programa Hora do Recreio que é uma produção da Rádio Aparecida com parceria das escolas da região. Essa é uma ótima forma de inclusão das crianças ao meio radiofônico e uma forma de aplicar a educomunicação , neste caso aliando o rádio com a escola e levando as crianças a desenvolverem uma relação mais estreita com o rádio."



Certamente que a criação de uma rádio na escola iria modificar em muitos aspectos os hábitos dos educandos e a maneira de ver o “que-fazer” pedagógico em relação à comunicação, na oportunidade de expressão oral, difusão de ideias, ampliação da leitura de mundo, troca de experiências, entre outras, de maneira ainda a proporcionar o lúdico e o entretenimento.
 
Em relação a resolver ou a minimizar os eventuais problemas com a criação de uma rádio, vai depender de uma série de aspectos: da forma com que ela for implantada. Da qualidade e aceitação do conteúdo veiculado. Da sua eficiência e eficácia. Da capacidade de constante avaliação dos seus objetivos e metas.


Imagem encontrada em:
http://www.educacao.go.gov.br/educacao/noticias/not.asp?Codigo=130

Em “módulo – conteúdo do módulo no texto “Rádio na escola – o que é necessário para começar”, encontrei algumas dicas muito importantes para quem deseja implantar uma rádio em sua escola. Faz algumas alertas como por exemplo: A importância de se discutir e planejar o tipo de rádio que se almeja, bem como uma análise do Projeto Político da escola; Os abjetivos que se pretendem alcançar; a participação de todos os segmentos, desde os próprios educandos até lideranças ou membros da comunidade.

Segue vídeo com "trecho do Programa Salto para o Futuro com o professor Matias Gonzalez, sobre a importância do uso pedagógico do rádio no espaço escolar."

 

Da viabilidade de se implantar uma rádio escola levando em consideração o tempo e a característica das pessoas responsáveis por sua gestão, os recursos materiais e financeiros do qual o empreendimento requer. Qual será a grade de programação da rádio, entre outras reflexões pertinentes.

É necessário discutir conjuntamente para que o projeto apresente eficiência e eficácia.

Grande Abraço!!


Fórum - O Rádio no Brasil - E-ProInfo

Por Jucelino Gabriel da Cruz.

Classifiquei estes três programas de rádio:

Programa COJUPAZ – Rádio Comunitária Samaúma 104.9 FM – Todos os sábados das 11:30 ao meio dia. É o programa da ONG “Comissão de Justiça e Paz de Cacoal”, do qual faço a locução juntamente com a Sônia Maria da Silva, presidente da ONG.
        Entrevista com o Prefeito de Cacoal,
                   Pe. Francesco Vialetto
Transmitido ao vivo, é indicado para jovens e adultos. Nele trazemos discussões de temas pertinentes à Justiça e à Paz, com entrevistas a pessoas e instituições que desenvolvem trabalhos solidários ou de cunho educativo e social. Segue o site: http://radiosamauma.com.br.

Programa Educação em Debate – Rádio Comunitária Samaúma 104.9 FM – Transmitido todos os sábados das 8:00 às 8:30 horas, entretanto seu horário será transferido para 11:00 às 11:30 horas. Coordenado pelo Professor Joel é transmitido ao vivo e traz entrevistas com educadores e pessoas ligadas à área. O público alvo são educadores, estudantes entre outros.

Programa Espaço Educação – Rádio MEC 800 khz – Todos os domingos às 14:00 horas. “Uma revista de meia hora de duração que traz a cada semana um tema ligado à educação, com comentários, entrevistas e agenda cultural e literária.” (http://www.radiomec.com.br/am/espacoeducacao.asp, acesso em 26 de setembro de 2010). Segue anexo o link para ouvir ao vivo a Rádio MEC: http://www.radiomec.com.br/online/default.asp.

Entrevista com Cariny Baleeiro
11º Zona Eleitoral - Cacoal - Rondônia.
Utilizaria o Programa Cojupaz, por fazer parte da sua elaboração e veiculação e também por quê os temas podem ser relacionados com o Programa “O Caráter Conta!”, em desenvolvimento na escola.     
                                                                                                                                                                                   
  Quanto à diferença entre AM e FM, “A
transmissão AM (ondas médias), seguem a curvatura da Terra mas são rapidamente absorvidas, limitando a distância da transmissão. Os sinais FM só podem ser recebidos se o receptor tiver uma antena.

A qualidade desses sinais são muito bons, mas a distância alcançada é extremamente limitada.” (http://www.aminharadio.com/radio/oc_conceitos, acesso em 26 de setembro de 2010).

Sucesso a todos!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

JORNAL NACIONAL - "JN no Ar" EM CACOAL - RONDÔNIA

Por Jucelino Gabriel da Cruz

O Jornal Nacional (Rede Globo) vem fazendo uma série de reportagens em várias cidades do país. O sorteio das cidades é realizado ao vivo no principal programa jornalístico da emissora, com o quadro “JN no Ar”.

Ontem, quarta-feira 22, o município de Cacoal foi sorteado entre os 53 municípios do Estado de Rondônia para receber o repórter Ernesto Paglia e sua equipe.

O objetivo é descobrir como está a qualidade de vida da população, ao se observar pelas condições da saúde, educação e saneamento básico do estado e, principalmente do município sorteado.

Assim sendo, hoje, quinta-feira, dia 23 de setembro, nossa cidade ficou um pouco mais agitada em saber que seria noticiada em rede nacional. Ocasionalmente fiz algumas fotos.

Agora a pouco, foi exibido a reportagem realizada sobre a cidade que por sinal foi muito bem elaborada.

Reportagem exibida no Jornal Nacional


Dá orgulho morar em um município que, apesar dos seus problemas é tão promissor.
Na saúde, os dois hospitais que tanto poderão somar na melhoria da saúde da população e diminuir as dores de quem precisa se deslocar até a capital por tratamento.

Na educação, os cursos universitários oferecidos nas diversas áreas e cada vez mais pode-se observar novas faculdades se instalando por aqui. Enfim, a rede imobiliária, empresarial em todos os aspectos vem crescendo dia a dia mostrando que vale a pena investir nesta cidade.

A reportagem exibida faz jus a este município tão querido. Quem chega e conhece, quer morar.


O repórter Ernesto Paglia entrevistando uma aluna da Escola Estadual Clodoaldo Nunes de Almeida, Bairro Jardim Clodoaldo
Entrevistando o Diretor Alcídio da Escola Clodoaldo






terça-feira, 24 de agosto de 2010

LOUSA DIGITAL

Por Jucelino Gabriel da Cruz


Chega mais um recurso tecnológico que está dando o que falar no meio educativo - A lousa digital. Éh! Não adianta mesmo! O jeito é sair da zona de conforto, digo isso tanto àqueles que tem grande probabilidade de utilizar esta novidade quanto àqueles que estão um pouco distantes dessa realidade, no sentido de ir se mantendo informado e atualizado em relação às novas tendências da cultura digital na educação. A lousa digital para mim também é uma novidade, sendo assim, pedirei auxílio a alguns vídeos que encontrei no site: http://www.lousadigital.com.br, adianto também outro site: www.lousainterativa.com.br, posteriormente farei uma reflexão sobre os recursos tecnológicos e a educação.





É incrível a tamanha velocidade com que as tecnologias vão avançando. Poucas escolas recebem as últimas novidades em “caráter experimental”. Entretanto, muitos dos recursos pedagógicos (retroprojetor, vídeos, computadores, data show, laboratórios) criados para facilitar a ação de educar ainda não são realidade na grande maioria de nossas escolas. Por outro lado, depoimentos de colegas de que, se existem escolas equipadas, estes espaços são “abandonados” por falta de pessoal qualificado para manusear os equipamentos. São realidades muito tristes.

O que impede a área educacional de “absorver” as ferramentas tecnológicas criadas para com a finalidade de dinamizar e tornar mais atrativo a alunos e professores o ato de descobrir o mundo compartilhando informações?

Como está acontecendo o processo de formação de educadores? A proposta do Governo Federal de fortalecer as políticas de formação de educadores para o uso das TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação (E-ProInfo) estão tendo a adesão esperada? Então, como acessar com mais eficiência tais recursos e motivar os educadores para uma melhoria da prática pedagógica?

Prosseguindo, como o tema é Lousa Digital, assistam também o vídeo de uma reportagem.



Vamos refletir e continuar acreditando que a educação pode dar certo, uma vez que dá sinais de estar encontrando o seu caminho.

sábado, 24 de julho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PROJETO "CULTURA SESC ITINERANTE" DESENVOLVIDO EM CACOAL

Por Jucelino Gabriel da Cruz

Ocorreu nesta semana no Teatro Municipal de Cacoal uma série de atividades artísticas e culturais, entre elas as apresentações teatrais (com atores e atrizes da Companhia de teatro Evolução de Porto Velho – Rondônia) bem como os filmes inspirados em contos infantis do escritor irlandês Oscar Wide, que mais chamaram a atenção dos pequenos estudantes.

Tudo resultado do projeto intitulado como “Cultura SESC Itinerante”, numa parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Cacoal - SEMED, Sesc e Fundação Cultural de Cacoal – FUNCCAL. (O SESC - Serviço Social do Comécio - Rondônia segue fazendo parcerias por diversas cidades do estado).

Neste evento um fato me chamou a atenção: Depois de assistir a um dos espetáculos uma aluna do primeiro ano do Ensino Fundamental, com muita satisfação comenta para a colega “Olha! Eu acho que estou sonhando!”. A professora, que presenciou a cena, comentou comigo. E dentro do ônibus, retornando para a escola, pudemos perceber que o contentamento era geral. Cada um destacava ao colega um momento que mais o marcou, além de toda uma forma de socialização característica das crianças.

É essa a realidade daqueles estudantes da zona rural. O que ocorre de diferente em suas rotinas são as atividades educativas proporcionadas pela escola. Agora imaginem se esta, por sua vez, mantiver somente a dura e pobre rotina dos exercícios para memorização com a ameaça da avaliação? Ou pior - da reprovação? 

Poderíamos passar horas e horas passando o sermão de que é importante escolher um bom livro e lê-lo, por exemplo, que teria uma grande probabilidade de não ter efeito algum, enquanto que, num evento como aquele, depois de um espetáculo teatral, os estudantes certamente levarão, e acredito que levaram uma mensagem para a vida toda, enriquecendo os seus valores que podem ser multiplicados num momento oportuno e mais, perceber que existem perspectivas de melhoramento humano bem próximas.

Mesmo que a escola promova um ensino dinâmico e participativo no ambiente escolar, há de se valorizar locais e eventos extraescola com a finalidade de fazer do ambiente educativo um espaço cada vez mais agradável e vantajoso.

Para finalizar o evento a Companhia de teatro Evolução apresentou o espetáculo “É crime não saber ler”, uma peça adulta muito criativa que tive a oportunidade de assistir com a família.

Parabéns aos organizadores e fica aqui o pedido para que continuem oportunizando mais e mais eventos dessa categoria a esta população do interior do estado que ainda vive tão distante da arte e da cultura.

Forte abraço a todos!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

CONCLUSÃO DO MÓDULO BÁSICO DO CURSO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

Por Jucelino Gabriel da Cruz.

Alunos do Curso de Mídias na Educação se reuniram hoje, dia 08 de junho de 2010, com a finalidade de apresentar os projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento em suas escolas, como requisito para obtenção de notas e conclusão do Módulo Básico do referido curso.

O encontro ocorreu na Sala de Multimídia da Escola Carlos Gomes, neste município de Cacoal.

O Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação é oferecido numa parceria da Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, por meio do Núcleo de Ciência e Tecnologia e do Departamento de Física.

As apresentações foram de alto nível. Favoreceram a troca de experiências para a melhoria do ensino e, por que não, a autoavaliação das práticas pedagógicas.

O tema do projeto que apresentei foi “Uso das TICs e Mídias como incentivo à Aprendizagem”. Mas como a utilização das TICs podem influenciar numa aprendizagem significativa? Foi essa pergunta que tentei responder, aliás, é o que devemos nos perguntar a todo momento ao planejarmos as atividades pedagógicas, bem como buscarmos continuamente as respostas aperfeiçoando as nossas práticas.

O educando deve se sentir importante, ao passo em que vai se tornando construtor do seu próprio saber fazendo uso das tecnologias e mídias a ele disponibilizadas.

O Projeto Didático apresentado trata do uso de alguns recursos tecnológicos e mídias no ensino, de forma que os mesmos possam se integrar tornando o ambiente educativo propício à uma educação de qualidade.

O educador propiciará a utilização de tais recursos de diversas formas no processo de ensino, como instrumento de orientação e facilitador da aprendizagem do estudante, abrangendo os aspectos expressivos, evolutivos, investigadores, lúdicos, metalingüísticos, informativos, motivadores.

Nosso agradecimento a todos os colaboradores, membros da mesa julgadora e, em especial ao tutor do Curso de Mídias na Regional de Cacoal, Mirivan Carneiro Rios.

Grande abraço a todos e até o próximo módulo.

domingo, 23 de maio de 2010

SECRETÁRIO EXECUTIVO DO MEC MINISTRA PALESTRA EM CACOAL

Por Jucelino Gabriel da Cruz

O Secretário Executivo Adjunto do MEC – Ministério da Educação Francisco das Chagas Fernandes palestrou no I Encontro Municipal de Profissionais da Educação do Município de Cacoal e região. O evento foi organizado pela Prefeitura Municipal de Cacoal, SEMED - Secretaria Municipal de Educação, CME - Conselho Municipal de Educação e Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia – SINTERO, que no dia 13 de maio reuniu aproximadamente 600 profissionais da educação.

O objetivo foi prestar esclarecimentos acerca da Lei 12.014/2009, que altera o artigo 61 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A mudança representa grande avanço e serve de estímulo à formação acadêmica e habilitação de todos os profissionais da educação. As categorias profissionais são: Professores, especialistas da educação e funcionários de escola.

O início de tudo foi a sanção do PLS 507/03, de autoria da senadora Fátima Cleide, que também participou do evento. Merendeiras, zeladoras, vigias foram especialmente privilegiados, uma vez que podem ser tratados com mais respeito e ampliar sua dignidade a partir do momento em que investir em formação.

O Secretário Executivo destacou alguns avanços como, por exemplo, o FUNDEB que tem 5% do PIB – Produto Interno Bruto e deve chegar a 7%, o Piso Salarial dos educadores podendo obrigatoriamente ser corrigido anualmente, entretanto alertou para a necessidade de maiores investimentos e compromissos como o Plano Nacional de Educação que deve vigorar a partir de 2011, com suas metas, diretrizes e estratégias para 10 anos. Disse da importância dos planos municipais e estaduais adequados ao federal.

Outro projeto citado foi o Fundo Social do Pré-Sal, onde 50% do fundo será direcionado à valorização dos profissionais da educação, com salário, carreira e formação.

O Secretário Executivo disse também que, assim como existe a Lei de Responsabilidade Fiscal para o executivo, a Conferência Nacional de Educação poderá decidir sobre a criação da Lei de Responsabilidade Educacional.

sábado, 1 de maio de 2010

PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE LULA EM HOMENAGEM AO DIA DO TRABALHO 2010

Comentado por Jucelino Gabriel da Cruz

Brilhante pronunciamento do Excelentíssimo Senhor Presidente Luíz Inácio Lula da Silva.
Quando ele disse sobre "não dar ouvidos aos derrotistas", lembrei-me da parábola da "Formiga surda", que vence todos os obstáculos por não ouvir as palavras de desânimo dos que estavam próximos. Era confiante de que tinha a capacidade e a força para atingir os seus objetivos.
Simpatizo muito com essa magnífica personalidade que é o Presidente Lula. Líder nato, íntegro, determinado.
Com Dilma ou Serra para próximo presidente, que o Brasil possa ver "prosperar" este ciclo de desenvolvimento econômico, diminuição da desigualdade e inclusão social (12 milhões de empregos com carteira assinada, 31 milhões de pessoas entraram na classe média, 24 milhões saíram da linha da miséria, segundo pronunciamento do Presidente Lula). Acredito que o Brasil pode ir muito além, principalmente se os investimentos em educação forem maiores.
Educador merece mais dignidade e respeito. Quando os educadores farão festas em vez de protestos, no 1º de maio ou no dia 15 de outubro?
A "inclusão social" pode e deve ser feita, não só com programas assistenciais, mas com investimentos sólidos na cultura e na aducação, em maciços e eficazes programas de valorização dos professores, afim de que estes se sintam estimulados a permanecer no exercício da função e melhoramento profissional.
Devemos ficar de olho nos investimentos dos recursos oriundos do Pré-sal que, segundo este mesmo pronunciamento, devem ser direcionados às áreas da educação, saúde, cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia.
Vamos continuar torcendo para que as coisas contunuem dando certo neste país "sem limites para crescer".


Segue o vídeo do pronunciamento do presidente Lula em homenagem ao Dia do Trabalho.


domingo, 25 de abril de 2010

FIM DA GREVE

FIM DA GREVE
Por Jucelino Gabriel da Cruz


Chega ao fim o movimento grevista. Não significa que os problemas acabaram.
No campo das negociações, fica a expectativa do cumprimento de acordos firmados com o administrativo. Mesmo que as reivindicações da classe sejam atendidas, existe outro ponto que merece toda atenção e cuidado – o das inter-relações pessoais.
Alguns servidores foram favoráveis ao movimento grevista e participaram ativamente, outros continuaram os seus trabalhos normalmente. O ambiente de trabalho necessariamente, deve passar por um processo de nova harminização. A equipe de gestores deve encontrar uma forma de propiciar um ambiente mais harmonioso possível para que os “choques de ideias” e o clima pouco amigável sejam minimizados.
Uma oração coletiva e um breve “bate-papo” informativo sobre as conquistas da classe pode ser uma sugestão para elevar a autoestima do grupo antes de reiniciar os trabalhos.
Rever os projetos inacabados ou definidos com a equipe de servidores e com a comunidade escolar e buscar, coletivamente a sua concretização, fazem parte do processo de normalização.
Os 200 (duzentos) dias letivos ou as (800) oitocentas horas deverão ser cumpridos. Existe assim a necessidade de reposição. Este é outro ponto a ser observado com atenção e discutida a saída mais viável.
Pronto! Respirando fundo é hora pensar positivo e recomeçar.
Que venham os dias melhores!

sábado, 17 de abril de 2010

GREVE! TEM PEDRA NO MEIO DO CAMINHO

GREVE! TEM PEDRA NO MEIO DO CAMINHO
Por Jucelino Gabriel da Cruz

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Quando Drummond escreveu este poema, certamente se referia às adversidades encontradas por ele e por várias pessoas, na vida social, financeira, pessoal e profissional. E quantas pedras estão no caminho, principalmente dos educadores, que estão em movimento de greve em alguns estados e municípios brasileiros, neste primeiro quadrimestre de 2010.

É lamentável e quase incompreensível esses movimentos. Não que eu não concorde com a decisão dos educadores, apoiados em seus sindicatos, em paralisarem suas atividades, também porque este é um direito garantido na Constituição Federal em seu artigo 9º e na Lei nº 7.783/89 onde asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender.

Refiro-me ao fato de estarmos vivendo um momento histórico para a educação, onde se anuncia recursos grandiosos a serem investidos, por meio dos diversos programas do governo federal. Isso alimenta uma expectativa que não corresponde, quase sempre, ao que se presencia na maioria das instituições escolares, gerando um clima de desesperança. O que se deseja é que as melhorias apareçam, e rápido, principalmente no contracheque.

O FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação, ao ser criado, trouxe uma esperança muito grande para os educadores, uma vez que, em síntese, traria maior dignidade e respeito àqueles que têm a missão de educar.

Por outro lado, ao gestor público cabe obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal, nº 101 de 2000, não ultrapassando o limite prudencial da folha de pessoal, que é de 51, 3% da receita. Entretanto, fica a pergunta: Se a educação tem seu recurso próprio e recebe complementação do governo federal, por que entra no total geral da folha?

Mas, voltando à greve, torçamos que haja sempre uma possibilidade de consenso entre administradores e servidorismo público, para que os clientes – os alunos – não sejam prejudicados em seu direito à educação de qualidade.

“Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra...” que esta pedra seja retirada e possamos prosseguir a nossa jornada.

Até a volta!

jdgabrielcacoal@gmail.com

domingo, 28 de março de 2010

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO

Por: Jucelino Gabriel da Cruz

São inúmeras e consideráveis as mudanças que estão ocorrendo na alfabetização, no letramento e nos demais processos educacionais, nesta era da cultura digital.  Podemos citar, por exemplo, o acesso a textos em contextos; a facilidade de acesso a vídeos, imagens, mapas, sons, tabelas, entre outros; O aprendizado de forma coletiva, cooperativa e interativa; O acesso a um maior número de informações de forma objetiva; O desenvolvimento do próprio estilo cognitivo.
 Cabe à escola saber lidar com a cultura do hipertexto, nessa nova realidade, é de responsabilidade do educador a orientação aos alunos de maneira que possam ampliar a quantidade e a qualidade das informações pesquisadas. Ele é um facilitador do processo de ensino e aprendizagem. O educando torna-se co-autor, participando de maneira mais ativa e optando pela melhor forma de desenvolver sua aprendizagem.
De fato a internet está mudando nossa relação com a leitura e a escrita.  Acredito que o computador e a internet podem estar servindo de estímulo à leitura, uma vez que possibilita ao leitor o acesso às informações atrativas de forma hipertextual e em tempo real. Ao contrário do que muita gente pensa, o computador e a internet não serão uma ameaça à leitura. No artigo produzido por Claudia Augusto Dias, intitulado como “Hipertexto: evolução histórica e efeitos sociais” destaca-se que “(...) A televisão não substituiu o teatro ou o rádio. As videolocadoras e as TVs a cabo não provocaram a falência dos cinemas.” É visível o fato de que a sociedade está sujeita a mudanças sociais e culturais.
Esse processo é inevitável. As características diversificadas da sociedade brasileira podem estar sendo um fator determinante para a mudança ou não de valores em relação à cultura digital. É oportuno e importante falar da necessidade de políticas públicas que possibilitem e efetivem cada vez mais a inclusão digital das minorias. Mas é sabido que o público é variado. Salientar que alguns elegem as obras literárias em material impresso, dizendo serem mais agradáveis de se ler. Elas são completas por si só, não necessitando, na maioria das vezes, de pesquisas extras.  
O hipertexto é subversivo porque é construído coletivamente, contém pensamentos diversificados. O leitor poderá seguir caminhos diferentes na compreensão do texto, dado o grande número de Links que o conduzem a vídeos, imagens ou outros textos de forma articulada fugindo à linearidade.
Algumas das dificuldades são encontradas pelos leitores ao realizarem leituras apoiadas por suportes virtuais. Segundo pesquisa realizada pela educadora Maria Cláudia de Oliveira da Universidade Estácio de Sá - UNESA, a perda do foco da leitura (início, meio e fim), uma vez que os links podem causar tal distração e a leitura por muito tempo na tela do computador estão entre os principais reclames. Algumas pessoas dizem até imprimir os textos para fazerem uma melhor leitura.  Outros leitores dizem se sentir inseguros e confusos.
Apesar dessas desvantagens, certamente uma das maiores vantagens que podem ser apontadas em relação à leitura apoiada por suportes virtuais é o fato de tornar propícios os cursos à distância e a sua não-linearidade. O criador do termo “hipertexto” foi Theodor H. Nelson. Os hipertextos são utilizados principalmente nas áreas da educação, comunicação e organização de dados. Aos educadores, uma facilidade a mais para sua prática educativa.
A idéia de autoria é colocada em cheque com os hipertextos. Como preservar os direitos autorais se os hipertextos possuem um “processo mais aberto de infinitas interligações”? Se são infinitos e inacabados não se pode definir seu autor, simbolizam a contínua construção do conhecimento.
Que venham os avanços e evoluções e que nunca nos falte a curiosidade e disposição para fazer bom uso disso tudo.

DIAS, Cláudia Augusto. Ciência da Informação, versão impressa ISSN 0100-1965. Ci. Inf. v.28 n.3 Brasilia set./dez. 1999.

PAN, Maria Cláudia de Oliveira, em http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:VConX-jit-0J:www.abed.org.br/congresso2005/, acesso em 28 de março de 2010.

RAMAL, Andrea Cecilia, em  http://www.revistaconecta.com/destaque/edicao04.htm, acesso em 28 de março de 2010.

quinta-feira, 25 de março de 2010

COM A INTERNET, SERÁ O FIM DO LIVRO IMPRESSO?



Por: Jucelino Gabriel da Cruz


Será que a era da leitura e escrita está para terminar? Para responder gostaria de citar o resultado da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada em 2007 e divulgada no ano de 2009 pelo Instituto Pró-Livro, em parceria com o IBGE, afirmando que cresceu o número de leitores no Brasil. É de se destacar que essa pesquisa foi realizada numa época em que, também segundo o IBGE, cresce o número de brasileiros com acesso a internet (75,3% em três anos). Estão ao alcance os livros digitais e outros textos on-line.


Nas escolas públicas temos os livros didáticos, que representam uma ferramenta a mais no trabalho pedagógico, senão a mais importante, conforme a realidade de algumas escolas que não possuem sequer acesso à internet e uma biblioteca com obras diversificadas. Nessas condições, cabe ao educador buscar outros meios para enriquecer sua metodologia de ensino de maneira a propiciar uma aprendizagem significativa.

O livro é essencial. Pensar sobre sua importância é pensar sobre a própria essência do ser humano, no que tange sua constante capacidade de formação e evolução. Sem sombra de dúvidas cada um enumeraria diversas situações em épocas diferentes em que este objeto foi amigo capaz de apontar soluções e entreter, mesmo com o advento das novas tecnologias e da internet, principalmente. Seguramente ele continuará tendo seu espaço.

Por outro lado, não se pode acomodar. É de se destacar a necessidade de obras cada vez mais completas e atrativas para continuar conquistando seu público fiel, assim como as novas gerações de leitores. É preciso inovar, reinventar. Acredito que o investimento em bibliotecas públicas, também com conexão à internet pode se constituir um casamento perfeito, uma vez que é impossível acessar as informações em contextos sem internet.

Certamente é de suma importância conservar o saber coletivo, entretanto, na atualidade, o material impresso é apenas mais uma maneira de se fazer isso, e não é ecologicamente correta. Seja o livro impresso ou digital, o importante é gostar de ler. Muitas pessoas preferem o bom e velho livro impresso.
São diversas obras literárias, revistas, jornais, livros didáticos e paradidáticos, enciclopédias, propagandas, histórias em quadrinhos, cordel, revistas, entre outros, que representam as diversas formas e meios de se desenvolver o saudável e indispensável exercício da leitura.

Despertar esse hábito nas crianças, adolescentes e jovens significa se preocupar com a formação de novos escritores, uma vez que para ser um bom escritor, primeiramente deve ser um bom leitor.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

PROJETO "UMA VIAGEM PELA ITÁLIA"

Por: Jucelino Gabriel da Cruz

O Projeto Uma Viagem Pela Itália (Progetto Un Viaggio Per L’Italia) foi desenvolvido nos anos de 2007 e 2008 na Escola Agustinho Goes de Oliveira, no Município de Cacoal - Rondônia, com o objetivo de ensinar um pouco da língua e da cultura italiana, numa parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a FECIBESP – Federação das Entidades Culturais Ítalo-Brasileiras do Estado de São Paulo (Federazione delle Entità Culturali Italo-Brasiliane dello Stato di San Paolo), sob a coordenação da Professora Solange Carla Ziles Notaro.

Aos participantes do curso temos boas notícias! Como promessa é dívida, queremos pagar a nossa. Estou falando dos certificados. Temos em mãos os de participação no Concurso de Desenho e também de Participação no Curso de Lingua e Cultura Italiana, que chegaram de São Paulo no final do ano passado.

Cursandos, pedimos a gentileza em divulgar esta informação e passarem na Escola Agustinho Goes de Oliveira para que possamos combinar a entrega dos mesmos. Podem entrar em contato também pelo e-mail abaixo. Tenho certeza que estes certificados farão a diferença no currículo de vocês. Continuem se atualizando sempre. Todos são muito importantes para nós! Lembrem-se: O sucesso pertence a vocês!!


Ah! Na sequência estão os vídeos com documentário do projeto. Espero que gostem dos principais momentos.


Em Língua Portuguesa





Narrado em italiano.



Davvero... Impossibile è dimenticare ognuno di voi in quest'incredibile lavoro!
Baci e Abbracci a tutti.

jdgabrielcacoal@gmail.com

COMO COPIAR VÍDEOS DO YOU TUBE?

Por: Jucelino Gabriel da Cruz

Existem programas específicos como como o VDownloader e o aTubeCatcher, por exemplo, para fazer downloads e as conversões de vídeo. Mas é necessário, obviamente, tê-los instalados no seu computador e corre-se o risco de pegar vírus nesse processo. E se tiver que acessar outro PC e ter que fazer esse trabalho, então? Pois existe uma maneira de fazê-lo sem precisar de programa algum. Siga os passos:

1 – Localize o vídeo no You Tube;

2 – Copie a URL do vídeo;

3 – Acesse o site: http://www.keepvid.com e cole a URL;

4 – Clique em download e escolha a qualidade do vídeo (MP4 ou FLV).

Pronto! É só salvar o vídeo no seu computador! Agora já se pode contar com um recurso pedagógico a mais seja qual for o tema a ser tratado. É a garantia de que a sua aula ou reunião será mais atrativa ainda. Sucessos!

jdgabrielcacoal@gmail.com

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

QUAL O SEU PODER DE RESILIÊNCIA?

Por: Jucelino Gabriel da Cruz

A felicidade e realização pessoal e profissional é objetivo comum. E nessa busca, todo indivíduo está sujeito a sucessos e insucessos. Lutar pelos ideais é correr riscos. Acerca disso, vale refletir sobre um termo que foi e está sendo bastante discutido, a RESILIÊNCIA, que, segundo o dicionário Priberam, vem do inglês resilience, entendido pela física como a “Propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação.” E, no sentido figurado, ou no que tange ao ser humano, como a “Capacidade de superar, de recuperar de adversidades.”
O que faz de um indivíduo um ser resiliente são as competências emocionais que ele possui. A capacidade de se reerguer dos sofrimentos de situações indesejadas faz parte das novas exigências para o mercado de trabalho de toda e qualquer empresa, e por que não considerar, de todos os momentos da vida. Certamente têm lugar garantido as pessoas adaptáveis, bem humoradas, confiantes e esperançosas. Esta habilidade pode ser desenvolvida ou ampliada.

A capacidade de lidar com emoções perturbadoras e impulsos, manter-se honesto e íntegro, ser responsável, apresentar ideias inovadoras e estar atualizado frente às novas informações são habilidades indicadoras de “autoregulação”, indispensáveis à vida social e profissional.

Isso só é possível graças à autoestima. Não existem barreiras para quem tem autoestima elevada. Ela é resultado principalmente de autoconhecimento. Junto a ela vem o otimismo. Sócrates já alertava: “Conheça-te e ti mesmo!”. Autoconhecer-se começa pela análise dos pontos positivos e negativos de si próprio. Conhecer as potencialidades pessoais e os pontos que ainda carecem de aperfeiçoamento é demonstração de “autopercepção”.

A vontade de se aproximar do outro, de querer que este faça parte ou continue no quadro de servidores de uma instituição é despertada quando se percebe indicadores de motivação e atitudes de amor e respeito próprio, bem como empatia e interesse pelos colegas e consciência da filosofia da instituição. Óbvio que é uma via de mão dupla, ou seja, a instituição deve propiciar um ambiente motivador também.

Gostaria de destacar a importância de saber ouvir. Esta é uma habilidade de poucos. Quando se ouve uma pessoa olhando-a nos olhos, emite-se a mensagem de que o que ela está falando é importante e que ela também o é. Conforme a situação, essa atitude pode ajudar no processo de resiliência do outro.

Cotidianamente amar as pessoas com um amor “Agapè”, ou seja, incondicional, sempre com pensamentos e ações positivas, incentivando-as e propiciando-as o crescimento pessoal e profissional, também se caracteriza como inteligência emocional. Aliás, o conhecimento técnico, por si só, não garante o êxito em nenhuma profissão. Ele deve se somar à inteligência emocional, que “significa administrar sentimentos de forma a expressá-los apropriada e efetivamente, permitindo às pessoas trabalharem juntas, com tranqüilidade, visando suas metas comuns.” As relações interpessoais quando bem solidificadas ajudam, e muito na coesão do grupo. Cada um tem uma importante contribuição em prol da instituição.

Mais precisamente em sala de aula, o educador emocionalmente inteligente, com autoestima elevada é capaz de minimizar casos de indisciplina e violência. Ele “Projeta nos alunos segurança, carinho, interesse e compreensão, motivando um ambiente acolhedor, e não um local de confrontos, castigos e punições.” Existem várias estratégias para tornar o ensino e aprendizagem atrativos. Na postagem anterior, já considerava que as atitudes do educador tem influência direta na vida dos educandos.

Qualquer que seja a função que desempenha ou planeja desempenhar, a vida que leva, é importante ter a disponibilidade de ser como a Fênix, que renasce das cinzas. Mentalizar que as dificuldades existem, mas que também existem as forças interiores para superá-las e que ninguém está sozinho neste mundo. Jamais se dar por vencido. A razão das dificuldades é manter a alerta, para que o indivíduo não possa se acomodar. Tirar proveito de tudo o que acontece na vida, inclusive dos problemas. Aí vale aquela máxima: “Na crise? Crie!” Essa é uma habilidade de ser resiliente.
Grande Abraço e Sucessos!

Referências Bibliográficas
Goleman, Daniel – Trabalhando com a Inteligência Emocional, Rio de Janeiro, Objetiva, 1998

http://www.algosobre.com.br/carreira/a-importancia-da-resiliencia-na-gestao-de-carreira.html, acesso em 14 de fevereiro de 2010

http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx

Hunter, James C. – O Monge e o Executivo – Uma História Sobre a Essência da Liderança, Rio de Janeiro, Sextante, 2004

Simka, Sérgio em: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=10962, acesso em 15 de fevereiro de 2010